segunda-feira, 30 de maio de 2011

TAOÍSMO E BUDISMO

Atualmente, a concepção religiosa do mundo ocidental está baseada nas visões do judaísmo e, sobretudo, do cristianismo. Historicamente, foram produzidas outras religiões nos países orientais, como a China e a Índia. Dois exemplos seriam o Taoísmo e o Budismo.

São duas concepções diferentes e a mesma busca pelo bem-estar do homem. O "Taoísmo defende o 'deixa-estar' ['let-it-be'] (...) e um estilo de vida caracterizado (...) pelo cultivo da tranqüilidade." O Budismo "parte da idéias de 'samsara' (o ciclo do renascimento) e de 'karma' (conseqüências dos atos), e tenta encontrar um caminho para escapar do ciclo do renascimento. A fonte dos problemas (...) seria o desejo por riquezas, poder, prazer e assim por diante. Para eliminar esses desejos, nós deveríamos seguir o 'oitavo caminho' (eightfoldpath) e aceitar que a existência não é satisfatória nem permanente, (...) que tudo é transitório e que tudo depende de tudo no universo." [Charles Guignon (ed.) The Good Life, p. 1 and 73]

De um modo geral, filosofia e religião não são claramente separadas em muitas teorias orientais. A busca de respostas para a existência seria o eixo das duas concepções.

Pressupostos teóricos do oriente aparecem em filosofias e religiões ocidentais. O incômodo é o mesmo: a existência. Não existe uma resposta definitiva. Tanto no oriente como no ocidente, as teorias servem como parâmetros para melhorar o cotidiano das pessoas. Uma busca por uma resposta "absoluta", diante da angústia da condição humana, parece ser razoável. Mas, nesse caso, trata-se de fé e de uma escolha pessoal de cada indivíduo.